segunda-feira, 21 de maio de 2012

NA SERRA DOS TEUS ÓRGÃOS

Vivo a galgar da tua serra os cimos,
Para ir provar nos cumes mais macios
Duas cerejas, fontes dos meus mimos,
No arroubo dos enroscos mais vadios!

Na serra dos teus órgãos tão sadios,
Galgo da serra os seios, meus arrimos,
Salivo deslizando qual em limos
E me derreto em caldo nos teus cios!

Desço e deslizo sobre a maciez,
A espalhar o caldo que umedece,
A te lubrificar com meu amor...

Salivas tu meu caldo co’avidez,
Escorro e lubrifico o que ele aquece
...E ao fim, me afogo em gozo em tua flor!





















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Um comentário:

  1. Que ppoema quente..versos que inebriam e afagam o corpo e alma...deleite do começo ao fim poeta.Exatsiada.

    Beth

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